A Polícia Federal (PF) determinou a abertura de um inquérito nesta quinta-feira (20) contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente da República Jair Bolsonaro, para investigar possíveis crimes em discurso que o parlamentar comparou professores a traficantes de drogas. Eduardo teria feito a associação durante evento pró-armamentista, no dia 9 de julho.
O deputado orientou os pais a prestar atenção no que os filhos "estão aprendendo nas escolas" para não permitir a atuação do "professor doutrinador".
“Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante que tenta sequestrar e levar os nossos filhos para o mundo do crime. Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior, porque ele vai causar discórdia dentro da sua casa, enxergando a opressão em todo o tipo de relação. Fala que o pai oprime a mãe, a mãe oprime o filho e aquela instituição chamada família tem que ser destruída", disse o deputado durante o evento.
“Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante que tenta sequestrar e levar os nossos filhos para o mundo do crime. Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior, porque ele vai causar discórdia dentro da sua casa, enxergando a opressão em todo o tipo de relação. Fala que o pai oprime a mãe, a mãe oprime o filho e aquela instituição chamada família tem que ser destruída", disse o deputado durante o evento.
Eduardo Bolsonaro possui foro privilegiado, logo, a abertura do inquérito deverá ser submetida ao Supremo Tribunal Federal (STF) nos próximos dias. A PF ainda vai definir quais crimes o parlamentar é suspeito de ter cometido no episódio, a partir da análise dos fatos.
Segundo o jornalista Aguirre Talento, do portal Uol, uma das hipóteses é a de incitação ao crime, por estimular violência contra os professores.
Fonte: Bahia Notícias
Foto: Marcelo Camargo / EBC
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