A prisão de Ederlan Mariano, marido da cantora gospel Sara Mariano, foi mantida pelo Tribunal de Justiça (TJ) da Bahia. O empresário é acusado de ter assassinado a esposa, na semana passada.
Conforme os advogados de defesa de Ederlan, o suspeito não confessou o crime. Com isso, foi pedido à Justiça um relaxamento e a revogação da prisão temporária. No entanto, o pedido foi negado pela juíza responsável, Marina Ferrari.
O suspeito de assassinar a esposar está atualmente preso na delegacia, mas de acordo com Tribunal de Justiça, foi determinada a transferência dele para um presídio.
Caso Sara Mariano
A cantora gospel Sara Mariano foi dada como desaparecida no dia 24 de outubro. Segundo familiares, ela estava a caminho de uma igreja na cidade Dias d’Ávila quando sumiu.
Na quarta-feira (25), Ederlan foi às redes sociais se mostrar preocupado com o sumiço da pastora que, supostamente, um dia antes, teria ido a um encontro de mulheres promovido pela igreja. Contudo, a Polícia descobriu que, naquele dia, não houve nenhum evento religioso do tipo na cidade, especialmente com a presença de Sara, e foi aí que família, amigos e colegas de trabalho da cantora começaram a questionar a versão apresentada pelo marido.
Na própria quarta, fãs e seguidores de Sara questionaram Ederlan sobre o nome da instituição religiosa que teria organizado o encontro de mulheres em Dias D’Ávila, mas o homem se mostrou irritado com as perguntas e chegou a chorar falando que ele e a filha do casal, de 11 anos, estavam em sofrimento, e que o casal não havia tido briga recente.
O corpo da vítima foi encontrado carbonizado na sexta-feira (27), em uma estrada. No sábado (28), a Polícia Civil da Bahia prendeu Ederlan Santos Mariano, acusado de ter cometido o crime contra a esposa.
As suspeitas de que Ederlan estava envolvido no desaparecimento e na morte da cantora se intensificaram quando a irmã dela, Soraya Correia, desconfiada do cunhado, compartilhou um áudio em que Sara dizia ter flagrado uma conversa no celular entre o marido e um traficante de drogas, na qual ele mostrava interesse em adquirir uma arma. Ela também disse que a pastora teria dito para a mãe, Dolores Freitas, que tomaria uma decisão importante no dia em que desapareceu.
Conforme a Justiça, a motivação do homicídio pode está relacionado a conflitos familiares e violência doméstica, dado o histórico apontado pelo delegado de que Ederlan agredia Sara. As investigações ainda apontam haver indícios de que o assassinato tenha sido premeditado. Além de que há possibilidades que outras pessoas tenham agido com Ederlan Mariano.
Fonte: Diário do Nordeste
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