O ex-policial militar Fabrício Queiroz reclamou em entrevista para a Revista Veja publicada nesta sexta-feira (15) do distanciamento que teve em relação à família Bolsonaro. Em seu depoimento, ele afirmou que foi abandonado após as investigações sobre as rachadinhas, que começaram em 2019.
“Bolsonaro foi presidente da República. Poderia arrumar algum lugar para eu trabalhar. Já hospedei em casa o Jair Renan, a filha da Michelle… Mesmo assim, nunca tive aceno deles. Até mesmo se eu fosse bandido, não deveriam me abandonar. Mas não tem mágoa com a família nesse sentido. Mas a gente vê o que acontece quando tem ingratidão. O castigo vem a cavalo”, afirmou.
Queroz foi apontado como operador e chegou a ser preso em 2020, mas em 2021 o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou as provas. Em 2022, chegou a disputar para deputado estadual pelo PTB.
“Se o Jair acenasse para mim com alguma coisa, com certeza eu seria deputado estadual hoje. Ele mesmo sempre me falava isso: ‘No dia em que eu deixar de ser eleito é porque apareceu outro melhor’. Então Lula é melhor do que ele, porque foi eleito. Agora, eles seguem a vida deles lá, estão numa fogueira danada. Pelo que conheço, acho que o Jair se arrepende de ter sido presidente. Só está tomando porrada, todos da família estão expostos. E o sistema voltou”, destacou sobre as eleições gerais.
Fonte: Metro 1
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