Ex-presidente, Jair Bolsonaro - Foto: Alan Santos | PR |
Após a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que autorizou a busca e apreensão contra o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou a ordem jurídica. Alvo da operação Vigilância Aproximada, o edil teve o celular e mais três computadores apreendidos na casa do seu pai, na região de Angra dos Reis (RJ).
A investigação tem por objetivo atingir o núcleo político de um suposto esquema de espionagem ilegal no âmbito da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Bolsonaro. O ex-presidente classificou ordem de Moraes como uma “perseguição implacável”.
“É uma perseguição implacável por parte do Alexandre de Moraes. É inacreditável o que esse homem faz. Ele quer impor que o 8 de janeiro houve um golpe”, disse Bolsonaro em entrevista à Jovem Pan.
Interferência nas eleições
O militar da reserva também voltou a afirmar que houve interferência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições de 2022, que culminou na vitória de Lula. “O TSE contratou uma agência para estimular jovens a tirar título de eleitor. Gastaram um dinheiro em cima disso e levantou um pouco mais de 4 milhões de jovens. 80% desses jovens não votaram em mim, votam na esquerda”, pontuou.
“[O TSE] Me impediu de fazer tudo. Até live na minha casa me impediram. Não me deixaram botar o Lula falando que defendia o aborto. Que o Lula falava sobre roubar celular para tomar uma cervejinha, não pude mostrar imagem no 7 de Setembro. Não pude mostrar imagem minha na ONU, no enterro da rainha (da Inglaterra). Enfim, uma perseguição implacável”, reclamou Bolsonaro.
Fonte: A Tarde
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