Professor da Ages dá dicas de práticas que reduzem, significativamente, a conta e contribuem para a sustentabilidade do planeta |
Em tempos que o tema sustentabilidade está muito presente em nosso cotidiano, especialmente para que as próximas gerações tenham acesso aos recursos naturais, as boas práticas são indispensáveis, e utilizar a água de forma racional é dever de todos. Além do ecologicamente correto, o consumo consciente também gera redução na conta de água e de esgoto.
O tema é tão importante que a Organização das Nações Unidas (ONU), na Agenda 2030, fixou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e um deles está relacionado à água potável e saneamento. O 6º ODS busca garantir, até 2030, a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos, com metas específicas: acesso universal a serviços de saneamento e higiene adequados, redução da poluição da água e o uso eficiente da água.
De acordo com Cleriston Correia, engenheiro Agrônomo, mestre em Agronomia/Produção Vegetal e docente dos cursos de Engenharia da Faculdades Ages em Jacobina e em Senhor do Bonfim, integrantes do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil: o Ecossistema Ânima, cada país, estados e municípios precisam se adequar às condições exigidas para que esses objetivos sejam atendidos. Além disso, ele ressalta que o consumo consciente também faz bem ao bolso.
“Na Bahia, a Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) é responsável pela captação, tratamento e distribuição da água à população, além dos serviços de coleta e tratamento de esgoto. A empresa cobra uma taxa pelos serviços prestados, constituídos por unidades consumidoras. Além da taxa da água, há a taxa de esgoto que varia de acordo com o consumo de água. Isso causa surpresa ao consumidor pelo fato do valor cobrado, fixado em percentagem sobre a tarifa de água”, pontua Cleriston.
O docente explica que a taxa de esgoto varia de acordo com a manutenção dada à rede coletora e corresponde, na maioria dos municípios, a 80% do valor da conta de abastecimento de água. Ou seja, se o consumo de água equivale a R$ 100,00, a taxa de esgoto será de 80 reais, resultando em uma conta de R$ 180,00. Dessa forma, quanto menor o consumo de água, menor a geração de esgoto e, consequentemente, o valor da conta desses serviços.
Assim, o professor da Ages selecionou algumas dicas de boas práticas. Confira:
– Consertar os vazamentos: Veja periodicamente se há vazamentos em torneiras, chuveiros, válvulas de descarga e tubulações. Mesmo pequenos vazamentos podem resultar em desperdício significativo de água.
– Instalar dispositivos economizadores: Utilize torneiras e chuveiros com dispositivos economizadores de água. Eles controlam o fluxo de água, reduzindo o consumo sem comprometer a eficiência.
– Reutilizar a água: A água utilizada para lavar vegetais, por exemplo, pode ser reaproveitada para regar plantas. A água utilizada na máquina de lavar, pode servir para lavar áreas de serviço. Isso reduz o desperdício.
– Fechar a torneira enquanto escova os dentes ou faz a barba e fechar o chuveiro enquanto ensaboa o corpo durante o banho: Uma torneira ou chuveiro ligados sem necessidade pode desperdiçar muita água. Feche-os enquanto realiza as atividades descrita acima.
– Instalar um sistema de captação de água da chuva: A água da chuva pode ser utilizada para regar o jardim ou para outras atividades que não requerem água potável.
– Ensinar boas práticas aos que moram com você: Incentive a sua família e seus parentes a economizar água, inclusive com as crianças, ensinando-lhes a importância desse recurso e práticas eficientes.
– Use a descarga de maneira consciente: Evite usar a descarga desnecessariamente. Se possível, instale descargas com opções de volume reduzido.
“Devemos ter responsabilidade e praticar o consumo consciente deste recurso natural, que é finito, para garantir o acesso às futuras gerações. Vamos pensar global e agir localmente”, finalizou Cleriston Correia.
Fonte: Jacobina 24 Horas
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