Foto: Francis Juliano / Bahia Notícias |
O embate do PCdoB com o governo petista na Bahia não parece ter deixado grandes traumas na relação. A divulgada promessa ao partido na preferência de indicar o nome para a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios gerou um atrito, que, segundo o deputado federal Daniel Almeida (PCdoB) precisa apresentar "clareza" para as próximas indicações.
"O que gerou estresse foi uma compreensão que sempre tivemos que fosse do PCdoB, isso que gerou a tensão. Isso em algum momento precisa ficar claro, na relação com o bloco do governo e o próprio governador. A decisão é tomada pela Assembleia. Em função do desentendimento, a bancada decidiu não participar. A relação segue normalmente, essa é mais uma batalha. O PCdoB, o PT, está há muito tempo no Brasil e na Bahia, vencemos muitos obstáculos, a federação foi um salto adiante, dessa parceria maior", comentou ao Bahia Notícias.
Para Almeida, "ninguém é obrigado a ter a mesma opinião" durante o debate interno da federação. "O que não podemos transgredir é cumprir acordos feitos, é preciso que isso seja compreendido e esclarecido, para que as relações sigam no mais elevado nível que sempre foram", acrescentou.
A dicussão se deu prioritariamente pela indicação do partido para a vaga de no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Com a definição de que o nome seria um deputado estadual, Fabrício Falcão buscou viabilizar sua candidatura colhendo assinaturas de forma tradicional. O parlamentar falhou na missão e buscou com a mesa diretora a inscrição para ao pleito, também sem sucesso. O "impedimento" de disputar a vaga teria sido vinculado a uma articulação governista, fato que foi descartado pelo líder do governo, deputado Rosemberg (PT).
A bancada do PCdoB, inclusive, não compareceu a votação que elegeu o deputado estadual Paulo Rangel (PT) como novo conselheiro, nesta terça-feira (5).
Fonte: Bahia Noticias
Tags
Política