Adriana Ferreira Almeida, viúva de René Senna, foi condenado a 20 anos pela morte do vencedor da Mega Senna - Foto: Reprodução |
A família do lavrador Renê Senna, ganhador de um prêmio de R$ 52 milhões da Mega-Sena, trava uma série de disputas judiciais pela herança, após dezessete anos de sua morte. A fortuna está estimada em R$ 100 milhões atualmente, devido às aplicações financeiras.
Renê foi morto no dia 7 de janeiro de 2007, em Rio Bonito, na Região Metropolitana do Rio. Segundo o Portal Extra, no último dia 4 de junho, o advogado Sebastião Mendonça, que representa oito irmãos e um sobrinho do lavrador, entrou na Vara Cível do Fórum de Rio Bonito com um pedido de nulidade do último testamento, apresentado por Renata Almeida Senna, filha do milionário.
O pedido substitui os três anteriores, anulados por decisões judiciais, coloca Renata como única herdeira de Renê e deixa de fora da herança oito irmãos e um sobrinho do lavrador.
Na decisão anterior, em novembro de 2021, já havia garantido para a filha do ganhador da Mega-Sena 50% da herança. Na ocasião, a Justiça decidiu que metade da fortuna do pai, cerca de R$ 43 milhões fossem depositados na conta de Renata Senna, depois do recolhimento de impostos pelo Estado.
Isso aconteceu após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negar um recurso da viúva Adriana Ferreira Almeida Nascimento. Ela foi condenada a 20 anos de prisão como mandante da morte de Renê. Ela tentou validar um terceiro testamento, que lhe dava direito a metade de tudo, mas o judiciário considerou que Renê foi manipulado por Adriana, que já teria um plano para matá-lo, e reconheceu a validade de um dos testamentos anteriores, que dava a oito irmãos e um sobrinho de Renê o direito à outra metade de seus bens, além da parte já destinada por direito à Renata.
Em setembro de 2023, foi a vez de Renata. Ela protocolou uma petição alegando que o documento havia caducado (perda de validade) e apresentou cópia de outro testamento, datado de 14 de outubro de 2006. No documento, ela é herdeira do pai. Assim, a nova documentação revogou a anterior, dando a ela o direito de receber outros 50% que eram destinados aos irmãos e a um sobrinho do ganhador da Mega-Sena.
O pedido atual, tenta reverter a situação e recolocar os irmãos no como herdeiros.
Fonte: A Tarde
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