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| Fila de pacientes à espera de consulta no hosital Eurido Dutra, em Barreiras. - Foto: Reprodução | Redes Sociais |
Filas intermináveis para marcação de consultas e requisições de exames que fazem aniversário. Essa é a realidade do serviço de saúde em Barreiras, onde a gestão do prefeito Zito Barbosa (União Brasil) tem deixado muito a desejar.
Não é difícil colher relatos das mais variadas situações de descaso e revolta entre a população, que já não sabe a quem recorrer. São pacientes, muitas vezes idosos, ou seus familiares, que denunciam a falta de assistência, principalmente no hospital municipal Eurico Dutra.
“Tenho diabetes e faço controle dos nódulos da tireóide, a última vez que estive no endocrinologista foi em 2021, ela me pediu todos os exames, e depois nunca mais consegui marcar o retorno nenhum. Todas as vezes que ia me diziam que não tinha endócrino no município”, diz uma das pacientes, que, assim como as demais, prefere não se identificar para evitar represálias.
Ela conta que mesmo quando a especialidade voltou a ser oferecida ela não conseguiu prioridade, ainda que estivesse há tanto tempo aguardando acompanhamento. São várias especialidades com demanda reprimida. Destaque para oftalmologia, com grande número de pacientes à espera de um agendamento.
As solicitações de exames são outro problema crônico no municíio do Oeste baiano. Algumas requisições aguardam agendamento há mais de sete anos, mesmo com sinalização de urgência (veja foto abaixo).
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| Requisição de procedimento, com sinalização de urgência, aguarda há mais de sete anos por um agendamento | Foto: Reprodução |
A filha de uma paciente aguarda há nove meses por um exame de imagem para a mãe idosa. “Tenho um exame aqui de 14/11/2023, de minha mãe, que tem 73 anos e até hoje não conseguimos marcar, sempre me pedem para voltar depois, porque a cota da Prefeitura sempre está esgotada”, diz a filha, que não tem como arcar com um exame na rede privada.
A reportagem de A TARDE procurou a assessoria de comunicação da Prefeitura de Barreiras, mas até o fechamento dessa matéria não houve retorno.
Fonte: A Tarde
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