Voepass confirma mais uma morte em queda de avião e nº sobe para 62

Constantino tinha 50 anos e era representante comercial - Foto: © Paulo Pinto | Agência Brasil

A empresa Voepass atualizou, na manhã deste sábado, 10, o número de mortos no acidente aéreo que aconteceu na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo, na tarde de sexta-feira, 9. Agora são 62 pessoas mortas na queda da aeronave. A nova vítima foi identificada como Constantino Thé Maia.

Segundo informações do g1, a Voepass informou que o nome de Constantino não estava na lista de passageiros embarcados por uma "questão técnica identificada pela companhia referente às validações de check-in, validação do embarque e contagem de passageiros embarcados".

"Em respeito à identidade do passageiro e de sua família, a VOEPASS decidiu confirmar a informação de que Constantino estava a bordo do voo 2283 somente quando não houvesse dúvidas", disse a Voepass em nota.

Constantino tinha 50 anos e era representante comercial em empresas do ramo de construção civil.

Desastre aéreo em SP

Um avião modelo ATR-72, da Companhia Aérea VoePass, antiga Passaredo, caiu no início da tarde desta sexta-feira, 9, com 62 pessoas a bordo. O acidente aconteceu na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo. Não houve sobreviventes.

O avião caiu na área de uma condomínio residencial, no entanto não atingiu nenhuma residência.

Estavam na aeronave 4 tripulantes e 58 passageiros no momento do acidente.

O avião, de matrícula PS-VPB, fazia o voo 2Z2283 e decolou às 11h58 de Cascavel, segundo o aplicativo FlightRadar24. A chegada em Guarulhos estava prevista para 13h50.

O aplicativo mostra que, ao passar por Vinhedo, quando iniciava o procedimento de pouso, o avião teve uma queda brusca e caiu em parafuso.

Uma falha no sistema anti-congelamento do avião é uma das principais hipóteses para o acidente. Esse problema teria causado o acúmulo de gelo na aeronave, levando-a a girar em uma manobra conhecida como estol, antes de colidir com o solo.

O especialista em aviação Roberto Peterka afirmou, em entrevista ao Site Metrópoles, que se a aeronave estivesse com mais altitude, o gelo poderia ter derretido, permitindo que o avião retomasse as condições normais de voo.

“Ele veio numa perda de controle em voo. A hipótese provável é justamente a formação de gelo. O gelo acaba se formando nas asas e altera o perfil aerodinâmico, e aí a aeronave perde a sustentação e vem para o chão. Provavelmente, se ele tivesse mais altura, o gelo poderia descongelar, e ele adquirir as condições de voo normal".

Fonte: A Tarde

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem