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A Justiça bloqueou R$ 20 milhões e determinou o sequestro de todos os imóveis e embarcações registradas em nome da Balada Eventos e Produções Ltda., empresa que pertence ao cantor Gusttavo Lima. As informações foram divulgadas pelo programa Fantástico e o cantor se pronunciou.
Ele classificou tudo como “injustiça e abuso de autoridade” e explicou sobre a transação com a JMJ e publicou uma nota de Cláudio Bessas, seu advogado.
“Injustiça. Em 2023, a Balada Eventos efetuou a venda de uma aeronave para uma das empresas investigadas. Foi pago um valor a título de sinal em decorrência desse contrato. Essa aeronave seguiu para uma inspeção pré-compra, onde, diante do laudo que foi emitido, essa pretensa compradora desistiu da compra. Foi feito um destrato do contrato entabulado e a Balada Eventos devolveu o valor recebido a título de sinal”, disse o cantor na publicação.
Após isso, Gusttavo esclareceu mais uma vez sobre a venda do avião: “Posteriormente, a Balada Eventos vendeu essa aeronave para a JMJ. Em 2023, o contrato foi devidamente cumprido pela empresa JMJ e a Balada Eventos emitiu o recibo de transferência dessa aeronave. Nós entendemos que a Balada Eventos foi inserida no âmbito dessa operação simplesmente por ter se transacionado comercialmente com essas empresas investigadas. Houve um excesso, sim, por parte da autoridade. Poderia ter sido emitida uma intimação para que a Balada Eventos prestasse conta desses valores recebidos dessas empresas"
O sertanejo garantiu ainda que a sua empresa vai se defender. “Inserir a Balada Eventos como sendo uma integrante de uma suposta organização criminosa e lavagem de dinheiro? Ae é loucura!!! Esses fatos são a mais absoluta verdade e serão levados ao conhecimento do juízo”.
O cantor terminou dizendo que não vai permitir "abuso de poder e fake news": “Se a Justiça existir nesse país, ela será feita… São 25 anos dedicados à música, todos vocês sabem da minha luta para chegar até aqui. Abuso de poder e fake news eu não vou permitir… Sou honesto”, concluiu.
De acordo com a divulgação do programa de TV, o negócio seria utilizado em um esquema de lavagem de dinheiro de apostas ilegais, investigado pela Operação Integration que prendeu a advogada Deolane Bezerra na última quarta-feira (4).
A empresa estaria envolvida, segundo as investigações, em um esquema com José André da Rocha Neto, dono da Vai de Bet, que usa o cantor como garoto-propaganda. A Vai de Bete patrocinava, até o mês de junho, o Corinthians.
A defesa do sertanejo reafirmou que “não existe qualquer indício de sua participação em atos ilícitos” e que todo o patrimônio de Gustavo é regular e declarado. Além disso, foi informado que nem ele e nem a sua empresa “fazem parte de nenhum esquema de organização criminosa de exploração de jogos ilegais e lavagem de dinheiro".
Fonte: Varela Notícias
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