Criança de 3 anos é abandonada em ônibus com documentos e sonda de alimentação

Criança de 3 anos é abandonada em ônibus com documentos e sonda de alimentação no RS • Reprodução


Um menino de 3 anos de idade foi abandonado em um ônibus, em Três Coroas, no Rio Grande do Sul. O pai da criança, de 25 anos, foi preso como suspeito do crime e alegou à Polícia Civil que não tinha condições de criar o filho e o deixou no coletivo para se internar em uma clínica de reabilitação da cidade.

Câmeras de monitoramento da região mostram o homem de bermuda e camiseta preta saindo da rodoviária a pé, sem a criança. Veja vídeo:



O ônibus fazia a linha Porto Alegre/Gramado e em uma das paradas, em Três Coroas, os passageiros perceberam que a criança estava sozinha e chamaram a polícia. Quando os agentes chegaram, encontraram o bebê que usava uma sonda para alimentação. Ele estava sentado na poltrona sozinho, com os documentos e um laudo médico que apontava a Sindrome de Apert.

O conselho tutelar e os bombeiros foram chamados e a criança foi levada para o hospital. De acordo com o delegado Ivanir Caliari, os passageiros passaram as características do homem. “O fato gerou comoção em todos os ocupantes do ônibus, que se sensibilizaram e não mediram esforços para dar informações, características e o possível paradeiro”, disse.

Por meio das câmeras de monitoramento, os policiais observaram que o pai saiu da rodoviária, passou pelo centro da cidade e seguiu em direção a uma clínica de reabilitação para dependentes químicos onde foi encontrado pelos agentes.



Segundo o delegado, no primeiro momento ele negou o crime, mas o nome dele estava na certidão de nascimento deixada no ônibus. “Foi dado voz de prisão e ele acabou confessando o crime, alegando ter tomado tal atitude porque não tinha condições de criar o filho”.

Ainda de acordo com a polícia, a participação da mãe será apurada. O pai já passou por audiência de custódia e permanecerá preso.

O menor segue internado. Ele chegou ao hospital com febre, sujo e em condições de maus tratos.


Fonte: CNN Brasil

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