Os trabalhadores foram resgatado por fiscais do Ministério do Trabalho e o cantor foi multado em R$ 60 milhões | Reprodução / Redes Sociais / MTE |
Um relatório divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) detalhou as condições em que os trabalhadores foram encontrados em uma parte da fazenda do cantor Leonardo. A Fazenda Lakanka é uma área arrendada pelo artista para um produtor e faz parte da Fazenda Talismã, que é de sua propriedade.
Conforme o MTE, os seis trabalhadores viviam em condições precárias, análogas à escravidão, em uma casa abandonada cerca de 2km da sede da fazenda. Os fiscais informaram que o local não tinha banheiro, por isso os funcionários estavam em meio a fezes, era equipado com camas improvisadas, sem chuveiro e o banho era por meio de uma mangueira. O abrigo ainda tinha uma infestação de morcegos.
Após a fiscalização na fazenda, localizada na cidade de Jussara, em Goiás, o sertanejo foi multado em R$ 60 milhões. Ele alegou que a área estava arrendada, mas acabou sendo responsabilizado após o relatório apontar que os trabalhadores prestavam serviço para Leonardo, mesmo que de forma indireta.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, o cantor se defendeu das acusações, disse ter sido surpreendido com a decisão e que não concorda com a associação do nome à "lista suja" relacionados a trabalho escravo. "Nisso surgiu um funcionário lá nessa fazenda que eu arrendei, que eu não conheço, nunca ouvi falar, nunca vi. De repente, fui visitado pelo Ministério Público do Trabalho, com todo o respeito a vocês. Eles foram muito bem recebidos na minha fazenda e foi lavrada uma multa para mim, que sou o proprietário da fazenda. Mas não da Fazenda Talismã, e sim da Fazenda Lacanca, onde arrendei", explicou.
Fonte: BNews
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