Motorista que matou cantor de pagode tinha 20,5 vezes o valor permitido de álcool no organismo |Reprodução/Redes sociais |
Um cantor de pagode identificado como Adalto Mello, de 39 anos, morreu em um acidente de trânsito em São Vicente, no litoral de São Paulo, no último domingo (29). A vítima pilotava uma motocicleta quando foi atingida por um carro. O motorista, de 32 anos, foi preso após testar positivo no teste do bafômetro.
Segundo informações do g1, o acidente aconteceu na Avenida Tupiniquins, no bairro Japuí. Imagens de câmeras de segurança revelaram o momento em que a vítima foi arremessada após ser atingida pelo veículo conduzido por Thiago Arruda Campos Rosas.
De acordo com o boletim de ocorrência, o condutor "apresentava sinais claros de embriaguez com fala pastosa, olhos avermelhados e andar cambaleante". O teste do bafômetro dele deu 0,82 mg/l, um número 2050% acima do limite de 0,04 mg/l.
Conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), 0,04 mg/L é a quantidade que o bafômetro pode tolerar sem penalização ao condutor. A partir deste valor, o motorista pode ser penalizado, como uma multa e a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por 12 meses.
Porém, no caso de Thiago, ele deve ser processado criminalmente, além de pegar pena de seis meses a três anos de prisão, multa e suspensão ou cassação da CNH, uma vez que o resultado do teste foi igual ou superior a 0,34 mg/l.
Ele foi preso em flagrante e a passou por audiência de custódia, onde a prisão foi convertida para preventiva.
Inicialmente, o caso foi registrado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Porém, durante as investigações, a natureza foi alterada para homicídio doloso com dolo eventual, quando se assume o risco de matar, apesar de não ter esse objetivo.
Adalto Mello, além de cantor de pagode, também era compositor e formado em educação física. Ele deixou um filho de 10 anos.
Fonte: BNews
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