Em uma cidade onde as vozes se entrelaçam e as histórias se cruzam, Gidalto Santos Oliveira se destacou como um verdadeiro ícone. Conhecido carinhosamente como o “Padrão do Rádio Jacobinense”, cognome que tenho orgulho de lhe ter cunhado, ele era muito mais do que um radialista; era um amigo, um irmão, um exemplo de empatia e generosidade.
Há 40 anos, quando eu iniciava minha trajetória como Delegado de Polícia, Gidalto era o meu Escrivão e estava lá, não apenas para me orientar em minhas árduas funções, mas, também, paralela e coincidentemente, para me introduzir em um mundo vibrante e cheio de possibilidades: o rádio.
Na Rádio Jacobina FM, juntos, criamos programas que ressoaram nas casas e corações da nossa comunidade, como o “Projeto Especial” e o “Blitz Total 2ª Edição”. Cada transmissão era uma oportunidade de informar, entreter e conectar as pessoas. O comunicador, Gidalto Padrão Oliveira, tinha o dom de fazer com que cada ouvinte se sentisse parte da conversa.
Sua generosidade transcendeu as ondas do rádio
Como policial exemplar, ele sempre esteve comprometido com a segurança e o bem-estar da comunidade. Era admirado não apenas pelo seu profissionalismo, mas pela sua capacidade de ouvir e acolher a todos. Gidalto tinha um jeito especial de transformar desafios em oportunidades e conflitos em diálogos construtivos.
Como cronista, suas palavras eram carregadas de emoção e sabedoria. Ele sabia como tocar as almas das pessoas, capturando a essência da vida jacobinense com uma sensibilidade única.
Em casa, era um esposo amoroso e um pai e avô dedicado, sempre presente na vida dos filhos e netos.
Seu legado é palpável e reconhecido por todos que tiveram a sorte de cruzar seu caminho.
Hoje, ao lembrar do meu amigo-irmão, sinto uma mistura de saudade e gratidão. A perda é imensa, mas seu legado permanece vivo nas memórias que construímos juntos e no impacto positivo que ele deixou em nossa cidade. Gidalto não é apenas uma lembrança; ele vive em cada sorriso que provocou, em cada história que contou e em cada coração que tocou.
Descanse em paz, meu irmão. Sua luz continuará a brilhar nas ondas do rádio e nas vidas daqueles que tiveram, como eu, o privilégio de conhecê-lo.
Meu abraço fraterno e o meu pesar à Elisia, filhos genros e netos.
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