Na Bahia, a COELBA reina absoluta como única concessionária de energia elétrica, mas essa exclusividade vem acompanhada de um desdém preocupante. Sem concorrência para pressionar por melhorias, a empresa "nada de braçada", ignorando as reclamações e prejuízos de seus clientes. O que deveria ser um serviço essencial transformou-se em um martírio diário para muitos.
O atendimento presencial, que poderia ser um canal de diálogo e resolução, foi eliminado. Agora, o relacionamento com os consumidores se dá apenas virtualmente, dificultando ainda mais a comunicação e a resolução de problemas. É uma barreira que distancia ainda mais a empresa das necessidades de quem paga caro por um serviço que deveria ser básico.
As emissoras de rádio de Jacobina, por seu turno, prestadoras também de serviços essenciais à comunidade, frequentemente, enfrentam quedas de energia e sobretensões. Muitas vezes, ficam fora do ar por horas ou até dias, sem que a COELBA priorize a diligência na correção dos problemas. Enquanto isso, o público local fica sem acesso à informação e entretenimento, e as emissoras arcam com prejuízos significativos.
A hipocrisia é flagrante: se um consumidor atrasa o pagamento mensal, é punido com multas e até cortes no fornecimento de energia. Mas quando há uma falha no serviço da COELBA, essa mesma empresa simplesmente ignora os danos causados aos seus clientes. Assim segue prestando um precário serviço público, essencial à comunidade, impunemente e alheia ao título desabonador de "A PIOR EMPRESA PRESTADORA DE SERVICO PÚBLICO NO ESTADO DA BAHIA".
Já passou da hora de se exigir mudanças e responsabilizar a COELBA por suas falhas. Afinal, os consumidores merecem respeito e serviços dígnos!
João Jaques
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