Pedófilo se vestia como personagem do filme As Branquelas para atrair vítimas

Victor Philip Nogueira Farias Crédito: Reprodução

Um estudante de odontologia de 24 anos foi preso em Manaus, no Amazonas, suspeito de armazenar e compartilhar materiais de pornografia infantil. Segundo a coluna Na Mira, do Metrópoles, o rapaz costumava se vestir como personagens do filme de comédia "As Branquelas" para atrair a atenção das vítimas.

Victor Philip Nogueira Farias foi preso durante uma operação que ganhou o nome do filme americano, iniciada pela Polícia Civil na terça (4). Ele estava cursando o último semestre de odontologia na Universidade Estadual do Amazonas e era descrito como um rapaz tranquilo e que não levantava suspeitas.

A investigação começou há sete meses, quando o celular de Victor foi entregue na delegacia por um transeunte que alegou ter encontrado o aparelho em uma grande avenida de Manaus.

A Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA) pediu a quebra do sigilo telefônico e identificou o dono do celular. Na perícia do aparelho acabou encontrando grande material de abuso sexual contra crianças e adolescentes armazenados na memória. Foram descobertos mais de 40 vídeos com pornografia infantil.

"A conduta daquele proprietário daquele telefone era uma conduta inclinada a cometimento de crimes contra criança e adolescente, de material pornográfico", disse {a Record a delegada Juliana Tuma, titular da unidade. "Até bebês sejam abusados", descreve. Quando ia ser preso, ele notou a chegada da polícia e tentou se livrar de outro celular, que acabou também sendo apreendido e mostrando novos conteúdos criminosos.

Conversas descobertas pela polícia mostravam como o universitário agia para conseguir o conteúdo pornográfico diretamente das vítimas. Ele também aparece conversando com outros suspeitos dizendo ter "adoração total" pela pedofilia e dizendo que deve ser "muito gostoso" abusar de um bebê até a morte. A peruca que ele usava para se fantasiar foi apreendida posteriormente.

A defesa do estudante não foi localizada para comentar o caso.

Fonte: Correio

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