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| Foto: Divulgação/GCM de Santaluz |
Essa história parece até roteiro de filme de trapaça, mas aconteceu de verdade. Em menos de um dia, uma moto saiu de Santaluz, passou por Valente, foi parar em São Domingos — as três cidades ficam na região sisaleira da Bahia — e só voltou pro dono depois de uma ação certeira da Guarda Civil Municipal de Santaluz. Tudo isso em menos de 24 horas.
Na tarde da última quinta-feira (27), um morador de Santaluz achou que tinha feito um ótimo negócio: vendeu a moto dele, uma CG Titan 160, novinha, ano 2023. Ele entregou o veículo, mas o pagamento nunca apareceu. O motivo? O dinheiro caiu na conta errada.
Na verdade, ele foi vítima de um golpe. O famoso — e cada vez mais comum — golpe do falso intermediário. Aquele em que o golpista se passa por alguém que só quer ajudar na negociação, mas na real está enganando os dois lados.
O comprador, um morador de Valente, fez um Pix de R$ 7 mil — um valor bem abaixo do preço de mercado — achando que estava negociando direto com o dono. Mas não estava. O golpista embolsou o valor e desapareceu. O comprador, sem saber que tinha sido enganado, achou que estava tudo certo. Tanto que repassou a moto por R$ 7,8 mil a outro morador da cidade.
E adivinha? Esse novo dono também decidiu vender. Por R$ 8,2 mil, agora para um comprador de São Domingos. A moto rodou. Literalmente.
O vaivém só parou quando a Guarda Civil Municipal de Santaluz entrou em cena, rastreou a sequência de transações, conversou com todos os envolvidos e conseguiu recuperar a moto, que já estava com o terceiro comprador, em São Domingos.
Depois de tudo esclarecido, as quatro pessoas — que acabaram envolvidas sem saber que estavam entrando numa cilada — decidiram dividir o prejuízo, e a moto foi devolvida ao verdadeiro dono na tarde de sexta-feira (28).
Fica o alerta da GCM: quando o preço parecer bom demais, desconfie. Prefira sempre negociar diretamente com o dono do veículo e redobre a atenção com supostos intermediários que evitam falar de valores ou pedem sigilo na hora da entrega. Esse pode ser o sinal de que algo não está certo.
Fonte: Noticias de Santaluz
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